A mala de viagem
Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:
– Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?
– É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:
– Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?
– Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele foi abandonando uma a uma.
Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Quantos de nós estamos carregando pesos desnecessários?
Quanto pesada está a sua mala?
Quanto pesada está a sua mala?
Bagagens desnecessárias... que pesam, que dificultam a caminhada e nos impedem de seguir os fluxos da vida.
E o que pode pesar na mala?
Crenças e padrões de pensamento limitantes, emaranhamentos sejam eles quais forem.
E como aliviar a mala, a tornar mais leve?
Tomando consciência do que pesa na caminhada, do que limita e nos impede de ir além. Assim podemos escolher seguir com mais leveza e quiçá trilhar novos caminhos, enxergar novas possibilidades. Mudando nosso olhar, podemos mudar a nossa história.
Tomando consciência do que pesa na caminhada, do que limita e nos impede de ir além. Assim podemos escolher seguir com mais leveza e quiçá trilhar novos caminhos, enxergar novas possibilidades. Mudando nosso olhar, podemos mudar a nossa história.
E você, carrega o que na sua mala?
"Estou de malas prontas.
Hoje a poesia veio ao meu encontro.
Já raiou o dia.
Vamos viajar.
Vamos indo de carona
Na garupa leve
Do vento macio
Que vem caminhando
Desde muito longe
Lá do fim do mar."
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